quarta-feira, 7 de junho de 2017

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO


Classificação de Aroldo de Azevedo


Na classificação do relevo brasileiro, segundo Aroldo de Azevedo, o Brasil ficou dividido em 59% de planaltos, conceituados como terrenos acidentados com mais de 200 metros, e 41% de planícies, consideradas como áreas planas com altitudes inferiores. As áreas mais altas, acima de 1200 metros, perfizeram um valor muito pequeno, de aproximadamente 0,58%. Assim, o Brasil foi dividido em oito unidades de relevo: o planalto das guianas, a planície Amazônia, o planalto central, a planície do Pantanal, o planalto Atlântico, a planície costeira, o planalto Meridional e a planície de Pampa.





Classificação de Aziz Absaber


Aziz Absaber adotou outras conceituações e passou a considerar como planalto toda e qualquer área em que o processo de erosão (perda de sedimentos) é superior ao de sedimentação (acúmulo de sedimentos). Nas planícies, de maneira inversa, é a sedimentação quem supera a erosão. Portanto, o critério de altitude não estava mais inserido na classificação do relevo brasileiro, mas sim os tipos de processos geomorfológicos predominantes.
Por conta dessa mudança nos conceitos de planície e planalto, a classificação do relevo brasileiro foi modicada.





Classificação de Jurandyr Ross


Uma novidade na classificação do relevo brasileiro de Jurandyr Ross foi a introdução de mais um tipo de unidade de relevo: as depressões. Nessa difinição, era considerada depressão qualquer área de relevo aplainada que estivesse rebaixada em relação ao seu entorno, caracterizando as "depressões relativas". Já as "depressões absolutas", são aquelas que se encontram abaixo do nível do mar.
A classificação de Ross foi tão mais detalhada, por conta dos resultados do projeto Radam Brasil, que nela o território brasileiro ficou dividido em 28 unidades de relevo, sendo 11 planaltos, 11 depressões e 6 áreas de planícies.




Dica: Observamos nas classificações do relevo brasileiro, as mudanças estruturais da nossa litosfera, onde podemos encontrar planícies, planaltos e depressões. Então fique atento, que essas classificações, são uma evolução desde Azevedo, passando por Absaber e culminando em Ross, com uma estrutura mais detalhada e complexa, por conta do projeto Radam Brasil.

Fonte: Escola educação

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Relevo brasileiro

O relevo brasileiro possui grandes variações regionais, sendo constituído, principalmente, por planaltos, depressões e planícies.



Planalto: Áreas de altitudes variadas e limitadas, geralmente os cumes dos planaltos são ligeiramente nivelados. 

Planícies: Geralmente é caracterizada por superfície relativamente plana (pouca ou nenhuma variação de altitude).

Depressão Absoluta: Localizada abaixo do nível do mar.

Depressão Relativa: Áreas rebaixadas em relação ao entorno.

Dicas: Para identificarmos a estrutura do relevo, é importante analisar a base do desenho onde temos a parte cinza como o escudo cristalino e as outras cores as áreas sedimentares.