terça-feira, 27 de setembro de 2011

Nasa confirma oficialmente que satélite caiu no Oceano Pacífico

Do G1
A Nasa divulgou oficialmente nesta terça-feira (27) o ponto em que o satélite Uars caiu na Terra no último sábado. Os novos dados confirmam o anúncio inicial de que o lixo espacial tinha caído no Oceano Pacífico. Local da reentrada fica na latitude 14,1º sul e na longitude 170,2º oeste, perto da Samoa Americana.
Ainda segundo a Nasa, os destroços caíram entre 480 km e 1280 km a nordeste desse ponto. Até o momento, a agência espacial norte-americana não tem notícias de que destroços tenham sido vistos na região.
“Não era uma reentrada fácil de prever por causa das forças naturais agindo sobre o satélite à medida que sua órbita decaía”, afirmou Nick Johnson, cientista-chefe da Nasa para escombros orbitais.
O satélite tinha 3 m de largura e 10 m de comprimento, tamanho parecido ao de um ônibus. Na reentrada na atmosfera, a maior parte do material se desintegrou. No entanto, 26 peças, com um peso total de cerca de 550 kg podem ter resistido e caído na Terra.
O Uars (satélite de pesquisas da atmosfera superior, na sigla em inglês) foi lançado em 1991 para estudar a composição química da atmosfera. Os dados obtidos ajudaram a determinar a quantidade de luz que nosso planeta recebe do Sol. O satélite parou de funcionar em 2005.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

MOVIMENTO UNIVASF SÃO RAIMUNDO SIM!



 NOTA À IMPRENSA
  A Comunidade Acadêmica do Campus Serra da Capivara da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF (Docentes, Técnicos e Discentes), está paralisada desde o dia 20/09 em mobilização e petição à Administração Superior da instituição por infra-estrutura mínima adequada às atividades acadêmicas. Não houve até o momento nenhum sinal de diálogo por parte da Reitoria. Entre os pontos reivindicados está a construção de laboratórios para as atividades de formação do Curso de Ciências da Natureza, que tem uma turma próxima da conclusão de curso e que nunca entrou em um laboratório de química, física ou biologia, o que representa uma aberração do ponto de vista didático-pedagógico e mais ainda quando se sabe que esse curso foi criado no âmbito do tão propalado REUNI, programa de governo que tinha como ponto forte a promessa de aporte de recursos para construção de infra-estrutura para os cursos criados sob seus parâmetros.

  Considerada pioneira e símbolo das ações de governo de expansão universitária e de interiorização do ensino superior público e de qualidade (a UNIVASF foi criada em 2004 e o campus em pauta começou a funcionar também naquele ano), as reivindicações da Comunidade Acadêmica apontam para diversos aspectos administrativos que deixaram muito a desejar, ao longo dos seus sete anos de funcionamento, e que não correspondem, em termos de isonomia, ao tratamento dado à estruturação dos demais campi da instituição, que são o Campus de Juazeiro (BA), Campus de Senhor do Bonfim (BA), Campus Centro e Campus Ciências Agrárias, os dois últimos em Petrolina (PE).

  A Comunidade Acadêmica reclama, para além dos pontos já citados como emergenciais, o atendimento, com o devido planejamento, das demandas da comunidade local, como ferramenta de desenvolvimento regional, capaz de ser agente ativo na melhoria das condições de vida da população envolvente (a região Sudeste do Estado do Piauí, que quer ser atendida por essa unidade da UNIVASF, representa uma população aproximada de duzentas mil pessoas), através da melhoria da estrutura existente e com a ampliação da oferta de cursos voltados para as necessidades de desenvolvimento dessa região.

  Até o momento sem nenhum contato por parte da Reitoria, a Comunidade Acadêmica (Docentes, Técnicos e Discentes), continua mobilizada através de diversas atividades no Campus, mas com as aulas paralizadas até que se tenha algum sinal de diálogo por parte dos dirigentes da instituição, vem pedir através dessa nota, o apoio de todos os segmentos sociais, empresariais, políticos e comunitários, tanto locais quanto nacionais, em prol dessa causa que é a da educação pública de qualidade e interiorizada (vamos desenvolver o interior do Brasil!).

São Raimundo Nonato-PI, 26 de setembro de 2011

Comunidade Acadêmica UNIVASF Campus Serra da Capivara
(Docentes, Servidores Técnico-administrativos e Discentes)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Climas do Brasil


Claúdio Mendonça*

O Brasil tem relativa diversidade climática. Isso se deve à dimensão do território, à extensão de sua faixa litorânea, à variação de altitude e, principalmente, à presença de diferentes massas de ar que modificam as condições de temperatura e umidade das regiões em que atuam.

A posição geográfica da maior parte de suas terras, em uma zona de baixa latitude, determina o domínio de climas mais quentes. Cerca de 92% do território está situado na zona intertropical cujas médias anuais de temperaturas estão acima de 20ºC.

Não existe uma única classificação para os climas. A classificação mais utilizada para os tipos de clima do Brasil é baseada no geógrafo Arthur Strahler, que considera a circulação das massas de ar como o fator mais importante para a caracterização climática.

A classificação de Arthur Strahler, adaptada ao Brasil, reconhece cinco regiões climáticas, definidas pela atuação de massas de ar equatorial, tropical e polar.

Basicamente, pode-se dizer que o Brasil tem seis domínios climáticos: clima equatorial, tropical, tropical semi-árido, litorâneo, subtropical e tropical de altitude.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Feras 2012: Doses Diárias de Geografia = APROVAÇÃO (Desafio 01)


01 - Questão de V ou F (Verdadeiro ou Falso). Analise o mapa dos diversos regimes pluviométricos da Região Nordeste do Brasil:  Sobre esse mapa, pode-se concluir que:


0-0) A Região A, por se encontrar situada numa faixa de médias longitudes, concentra chuvas no inverno austral.

1-1) A Região B apresenta chuvas determinadas, basicamente, por sistemas atmosféricos frontais e ondulatórios de leste.

2-2) a área B pode ser tida como possuidora de um regime pluviométrico do tipo Mediterrâneo, haja vista que as máximas de chuvas se verificam no outono-inverno e as mínimas na primaveraverão.

3-3) as chuvas que são observadas na área C são, em sua quase totalidade, determinadas por imposições orográficas e ocorrem durante a primavera.

4-4) os aguaceiros verificados na área A são provocados sobretudo por um sistema atmosférico designado como Zona de Convergência Intertropical.

A) V,V,V,V,F
B) F,F,V,V,V
C) F,V,V,F,V
D) V,F,F,V,F
E) F,F,V,V,F

02 - Responda à questão com base no esquema abaixo em que está representado uma rede de coordenadas do globo terrestre.




Baseando-se na organização dos fusos horários legais, as cidades 1 e 5 têm como diferença horária:


a) 3 horas e 30 minutos.
b) 2 horas e 20 minutos.
c) 2 horas.
d) 1 hora e 30 minutos.
e) 1 hora.


Gabarito e comentários amanhã 07/09

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Programa vai remunerar famílias da Amazônia por serviços ambientais

A partir deste mês, 18 mil famílias que vivem em situação de extrema pobreza em diferentes áreas da Floresta Amazônica passam a integrar o programa Bolsa Verde. O projeto segue os moldes do Bolsa Família, onde os beneficiários têm que cumprir exigências para receberem o valor mensal de R$ 100.
O Bolsa Verde contempla populações ribeirinhas, famílias que morram nas florestas nacionais ou reservas de desenvolvimento sustentável. A cada trimestre, elas receberão R$ 300 por fomentar a preservação do meio ambiente e evitar crimes como o desmatamento ilegal e a caça predatória. O primeiro pagamento está previsto para dezembro deste ano.
Segundo o ministério do Meio Ambiente, a intenção é atingir todas as 310 unidades de conservação federais, administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O programa é braço do projeto “Brasil Sem miséria”, lançado pela presidente Dilma Rousseff, voltado para a questão ambiental.

Segundo Roberto Vizentin, secretario de Extrativismo e do desenvolvimento rural sustentável do MMA, a primeira experiência do programa será na Amazônia. “Neste primeiro momento, ao menos 80 mil pessoas serão contempladas, desde que já tenham se cadastrado no CAD-Único (sistema do governo e da Caixa Econômica Federal responsável pela administração dos pagamentos) e tenham renda per capita de R$ 70/mês”, disse.
Vizentin afirma que o benefício reconhece o papel importante dessas populações na preservação da floresta e da zona costeira do país. “É um incentivo para que seja feito o uso sustentável dos recursos naturais. Não queremos transformar as famílias em jardineiras da floresta. Elas têm o direito de usar a biodiversidade, mas de forma sustentável”, complementa.

Monitoramento

Para coibir ações ilegais cometidas por beneficiários do Bolsa Verde, o governo vai utilizar o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) para monitorar os locais onde estão as famílias contempladas.

“Anualmente, será feito o monitoramento por satélite das áreas onde estão as famílias. Vamos verificar se houve desmatamento, queimadas e outros tipos de crime ambiental. A partir destas informações, cruzaremos dados para saber se aquela comunidade receberá uma punição, como o corte do benefício”, disse Vizentin.

Para Manoel Cunha, presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas da Amazônia, o antigo Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), ao menos 200 mil famílias na Amazônia devem receber o benefício. “Nós somos guardiões da floresta, mas isso só acontecerá se ela permanecer em pé. A iniciativa é importante porque encontramos um valor econômico para a natureza. É como se fosse uma recompensa pela conservação”, disse.

Do Globo Natureza em São Paulo