segunda-feira, 29 de agosto de 2011

NOVAS TURMAS DE GEOGRAFIA IFPE - RECIFE

Por http://www.cefetpe.br

29/08/2011 


No último dia 08/08, às 19h, o auditório do campus foi palco da aula inaugural do curso de Licenciatura em Geografia do campus Recife, que teve o objetivo de dar as boas vindas aos alunos que chegaram.

O Diretor Geral , Valbérico Cardoso,esteve presente ao lado do Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação, Moacir Machado, Cristiane Conde representando a Reitora Cláudia Sansil, Xênia Luna representando o Pró-Reitor de Ensino, José Iran Melo, a pedagoga Ana Alice Freire e o coordenador do curso de Licenciatura em Geografia do campus, Prof. Adauto Gomes.

O evento contou com a presença de três professores convidados, o mestre em geografia,  Prof. Lucivânio Jatobá, o Prof. Doutor Jansser Felipe e a Profa. Rachel Caldas Lins, ambos da UFPE. O primeiro falou sobre os desafios da formação de professor no contexto atual enquanto os outros dois deram uma aula em que apontaram algumas reflexões sobre as mudanças climáticas.

No público estavam alunos e professores da primeira turma do curso de geografia e a equipe de gestores para dar as boas vindas aos estudantes.

Para o coordenador do curso, Prof. Adauto Gomes, é importante investir em condições para que o curso se desenvolva dentro do Instituto: “Enquanto primeira experiência de licenciatura no campus Recife, o nosso maior desafio é criar um ambiente acadêmico para o bom funcionamento de um curso superior”, disse ele.

domingo, 28 de agosto de 2011

UPE encerra na próxima terça o prazo de inscrição para vestibular tradicional


Termina na próxima terça-feira (30) o prazo de inscrição para o vestibular tradicional da Universidade de Pernambuco (UPE). A taxa custa R$ 110 e todo o processo é feito pelo site da UPE. O Sistema Seriado de Avaliação (SSA), o chamado vestibular seriado, encerrou as inscrições no último dia 15. 

A UPE oferece 3.580 vagas, sendo 716 delas para o vestibular seriado e as demais para o processo seletivo tradicional. Os candidatos podem escolher entre 44 cursos espalhados em sete polos distintos no Estado, distribuídos na Região Metropolitana do Recife, na Zona da Mata, no Agreste e no Sertão.

As provas do SSA serão realizadas em dois dias para três fases: as duas primeiras nos dias 13 e 14 de novembro e a terceira em 20 e 21 de novembro. Já as provas do vestibular tradicional acontecem nos dias 4, 5 e 6 dezembro.

Este ano, os alunos vão ficar livres das questões cujas respostas são do tipo 'verdadeiro-e-falso'; além disso, na prova seriada, todas as disciplinas terão o mesmo peso, mas a diferenciação entre as matérias será mantida no exame tradicional.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Desempenho de escolas no Enem será pelo número de alunos inscritos


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai mudar o formato da divulgação as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com a presidente do órgão ligado ao Ministério da Educação, Malvina Tuttman, as notas do exame de 2010 serão divulgadas levando-se em consideração o número de alunos inscritos por escola.

A intenção do Inep é "camuflar" a formação de rankings de desempenho de melhores e piores escolas no Enem. Como o exame não é obrigatório, uma escola pode escolher alguns dos seus melhores alunos para fazer a prova e, consequentemente, obter uma boa colocação no ranking. O desempenho separado pelo número de estudantes inscritos poderia reduzir este artifício, na visão do Inep.

"Apresentamos esta proposta ao ministro da Educação (Fernando Haddad), Queremos dificultar este ranqueamento. Somos contra esta prática. Este não é o objetivo do Enem", disse Malvina.

A presidente do Inep não quis detalhar como será esta configuração na divulgação das notas da última edição do Enem. O resultado estava previsto para ser anunciado em julho mas, por esta mudança no formato, será anunciado em setembro. "Queremos que cada escola tenha acesso à sua nota e saiba qual foi o seu perfil no exame. O Enem não foi criado para a formação de ranking e não deve ser usado como propaganda", disse a presidente do Inep em dabete sobre o exame promovido pelo Canal Futura e pela Editora Moderna nesta quinta-feira (18), em São Paulo. Também participaram do debate o educador Cesar Callegari, membro do Conselho Nacional de Educação, e Carlos Artexes Simões, professor do Cefet-Rio.

Ela reforça que o exame deve ser um instrumento para induzir novas formas de se construir conhecimento. "O Enem deve medir o esforço que cada um fez no desenvolvimento do aluno e da escola. Não é para comparar a nota com a de outras escolas, mas que cada instituição veja onde pode melhorar", afirma. "Não tem o menor sentido se fazer propagandas do tipo 'curso preparatório para o Enem'". Segundo ela, o resultado do Enem pode ser usado pelo bem ou pelo mal, ou seja, como instrumento de avaliação ou como propaganda de instituições privadas.

Malvina reforçou que o Enem é parte do projeto político pedagógico, e deve servir como um recorte para os caminhos que a educação brasileira está seguindo. Emocionada, Malvina chorou ao criticar quem vê elementos políticos no exame e torce "contra" ou "a favor" do Enem. "Ele não foi feito para o ministro ou para a presidente, mas para a criança que está nascendo agora e que vai ter direito a uma educação de melhor qualidade"

Candidatos vão poder ver correção da prova

Malvina Tuttman disse ainda que os candidatos que solicitarem poderão ter acesso à correção da prova do Enem 2011, que será aplicada nos dias 22 e 23 de outubro. Um acordo feito entre o Inep e o Ministério Público assinado semana passada vai garantir aos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) o direito de ter acesso à correção (vistas) de provas a partir de 2012. A presidente do Inep, no entanto, disse que isto poderá valer já para esta edição.

A folha de respostas poderá ser acessada pela internet. Não há ainda um prazo para este material ser disponibilizado. "Primeiro vamos divulgar as notas dos candidatos, depois em um prazo possível podemos disponibilizar o acesso às provas", disse

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Campanha Eu Sou Catador


O movimento Limpa Brasil - Let’s Do It!, que organiza mutirões nas cidades brasileiras para recolher o lixo jogado indevidamente nas ruas, acaba de lançar uma nova campanha, a Eu Sou Catador, para sensibilizar cada vez mais cidadãos para o problema dos resíduos sólidos no Brasil (leia também: Produção de lixo cresce seis vezes mais do que população). 

A ação pretende alertar a população sobre a importância de todos nós sermos catadores e recolhermos o lixo das ruas, sempre que pudermos. A campanha pede, ainda, que os cidadãos descartem de forma correta os resíduos que produzem e, assim, contribuam para que a quantidade de lixo que precisa ser recolhido nas ruas diminua cada vez mais. 

A intenção é que o ato de limpar as ruas se torne um hábito em todo o país e não dependa, apenas, dos mutirões organizados pelo Limpa Brasil. O movimento já promoveu ação no Rio de Janeiro e está organizando um mutirão em Brasília, que acontecerá no próximo domingo, 21/8 (veja como participar aqui). Até o final do ano, o Limpa Brasil ainda pretende realizar ações em outras cinco cidades do país: São Paulo, Guarulhos, Campinas, Goiânia e Belo Horizonte. 

Para dar maior visibilidade à campanha Eu Sou Catador, o movimento ainda lançou na internet três vídeos (abaixo) sobre a ação, que conta com a participação de voluntários do Limpa Brasil e, também, de celebridades - como os músicos Chico Buarque, Milton Nascimento e Seu Jorge, a atriz Marília Pêra, as apresentadoras Marina Person e Didi Wagner e o catador de material reciclável e protagonista do documentário Lixo Extraordinário, Tião Santos (leia também: O Extraordinário Tião Santos). 


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Contagem regressiva: Faltam 10 semanas para o ENEM


Para marcar a contagem regressiva, apresentamos 10 ações básicas que devem ser feitas por todos os candidatos

Os 5,4 milhões de inscritos para o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) têm exatamente mais 10 semanas para se preparar até a data de aplicação das provas, nos dias 22 e 23 de outubro. Para marcar a contagem regressiva, o iG lista 10 ações que devem ser observados por todos os candidato até lá.

1 – Simulados
A melhor forma de conhecer o exame, testar suas chances e organizar os estudos é fazer as provas dos anos anteriores. Com elas, o candidato se habitua com a linguagem usada nos enunciados e alternativas e ao mesmo tempo descobre se os conhecimentos que têm sobre determinados conteúdos são suficientes para responder corretamente. Nos links abaixo os exames para baixar:

Prova não aplicada em 2009 - 1º dia,  2º dia
Enem 2009 - 1º dia2º dia
Enem 2010 - 1º dia2º dia
Enem 2010 substituto - 1º dia2º dia

2 – Respostas comentadas
Ao procurar as respostas corretas para as questões, o candidato deve aproveitar para aprender o que não sabia, entender porque aquela alternativa é a correta e estudar um pouco mais. Em vez de conferir apenas o gabarito, procure uma correção comentada, como a feita no ano passado pelo iG.

3 – Regras e conteúdos
edital do Enem com todas as obrigações e materiais que podem ser levado no dia está disponível. Além de explicar as regras do exame, ele contém a Matriz de Referência usada desde 2009, com todos os conteúdos que podem ser cobrados na prova. O documento com 26 páginas ajuda o candidato a evitar estudo de conteúdos que, embora possam ser relativos ao ensino médio, não serão tema de perguntas.

4 – Exemplos de aplicação das competências
Em alguns casos, é difícil imaginar o contexto em que determinados conteúdos podem ser exigidos em questões de múltipla escolha. O colunista doiG Mateus Prado tem dedicado as últimas semanas a dar exemplos práticos e explicar como cada uma das habilidades requeridas é cobrada na prova.

5 - Enfrentar o que não sabe
Ao contrário de vestibulares com uma segunda fase em que os conhecimentos mais voltados à carreira pretendida terão maior valor na última etapa, o Enem é uma prova única e genérica. Portanto, em vez de se aprofundar na área que tem mais afinidade, o candidato tem maior possibilidade de melhorar sua nota se tiver algum conhecimento em todas as áreas. Além disso, as questões não costumam exigir profundidade e fórmulas complicadas e simples aproximações com alguns temas podem ser suficientes para encontrar as alternativas corretas em determinadas perguntas. Os candidatos devem encarar o desafio de aprender pelo menos um pouco dos conteúdos de que nunca ouviu falar. 

6 - Reforço de conteúdos 
O candidato deve concentrar esforços em conteúdos com dificuldade e evitar repassar o material que já aprendeu e talvez seja o mais prazeroso de rever. Isso vale na hora de escolher os pontos a revisar, uma classe de cursinho a frequentar e material para leitura e pesquisa.

7 - Revisar as atualidades 
Acompanhar notícias principalmente relacionadas com meio ambiente e situações sociais ajuda a melhorar a análise critica e a interpretar o exame. Não se trata de ler todas as notícias ou decorar dados, mas não ser pego de surpresa por assuntos que já foram tema do noticiário. Veja dicas de especialistas aqui.

8 - Fazer redações como teste  
Simular textos ajuda a treinar a argumentação e a exercitar a escrita à mão sem a ajuda do corretor ortográfico e gramatical que os programas de computador oferecem. Os candidatos devem tentar antecipar os temas, que normalmente são relacionados a dilemas éticos que foram assunto de editoriais e artigos de opinião antes.

9 - Visitar o local antes
Todos os anos, candidatos - que muitas vezes tomaram todas as outras providências - perdem o exame por não saber exatamente onde fica o local da prova, como chegar até lá e quanto tempo gastarão no caminho. A visita antecipada ao local ajuda também a prever a margem de erro de tempo por conta de falhas nos meios de transporte e evita o desgaste de chegar várias horas antes e iniciar a prova estressado por ficar mal acomodado do lado de fora de alguma escola. 

10 - Resistência
O Enem é considerado uma prova de resistência. As questões, embora consideradas mais fáceis que os vestibulares do ponto de vista dos conteúdos, têm enunciados longo e os dois dias de provas são consecutivos. Exercícios físicos ajudam nos meses anteriores ajudam o corpo e a cabeça a aguentar. Treinar responder maratonas de perguntas com antecedência também pode ser uma estratégia, mas que deve ser evitada na semana que antecede ao teste, para não cansar antes da hora. 

Fonte: Último Segundo 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Poluição e falta de mata ciliar prejudicam o Paraguaçu



Quando os índios batizaram o rio, escolheram um nome que desse a ele a noção do seu tamanho. Uma palavra bastou: Paraguaçu, que significa ‘água grande’, em tupi guarani.

Entre os rios nordestinos, o Paraguaçu é um dos mais importantes. Tem 614 quilômetros de extensão e atravessa três regiões da Bahia até alcançar o mar.

O Paraguaçu nasce no município de Barra da Estiva. Na Chapada Diamantina ele distribui suas águas para irrigar um dos pólos agrícolas da Bahia, onde se produz café, batata e até maçã e ameixa.

A reportagem do Globo Rural segue por onde o rio se despede da Chapada Diamantina e entra no semi-árido. O roteiro inclui os municípios de Itaetê, Marcionílio Souza, Iaçu e Boa Vista do Tupim.

Começamos por Itaetê. As águas do Paraguaçu foram represadas pela barragem Bandeira de Melo, que tem a missão de evitar que o leito do rio seque quando a chuva falta. Uma represa de 24 quilômetros de comprimento.

Daqui em diante, o Paraguaçu atravessa a região que mais depende de suas águas. Por uma triste ironia, é também a região que mais agride o rio.

Em Marcionílio Souza, o Paraguaçu serve até para limpar vísceras de boi. O gado é abatido nas fazendas e as tripas são tratadas no rio. Mas as tripas não são a única sujeira que o rio recebe, a mesma água que limpa as vísceras, e que depois se transformam em pratos de buchada, corre de onde mulheres lavam roupas. É com esse trabalho que elas sustentam as famílias.

O rio sofre também adiante. Nas cidades ribeirinhas a mesma água que mata a sede e a fome, recebe poluição de todo canto.

Do jeito que sai das casas e das ruas, a sujeira cai na água. O caramujo, transmissor da esquistossomose, está presente. Em meio ao perigo de contaminação, os pescadores procuram peixes.

Um motor de 30 cavalos faz a água chegar na parte mais alta da propriedade. De dois reservatórios ela desce por gravidade para irrigar a plantação lá embaixo em um assentamento da reforma agrária. Um dos primeiros, no médio Paraguaçu, a receber água do rio para molhar a terra.

A área do assentamento é de 360 hectares divididos entre 25 famílias. O carro-chefe do assentamento é a produção de banana e a irrigação por gotejamento cumpre bem a função de molhar a terra sem desperdiçar água.

Mercado para a banana não é problema. Boas colheitas, prosperidade em terras da seca. O rio que faz brotar a comida, em troca recebe a ingratidão.

Na região da caatinga, o pasto só não invadiu o curso das águas, como a mata ciliar desapareceu. Resultado: a erosão tomou conta do leito e a margem do rio começou a desbarrancar.

Por causa da falta de proteção das matas ciliares, vários afluentes já morreram na região da caatinga. Um riacho, de tão assoreado, não vê água nem em época de chuva. O Paraguaçu, logo adiante, não recebe nenhuma contribuição do parceiro há mais de 10 anos.

Carlos Romero dirige uma organização não-governamental, a SOS Paraguaçu, que há mais de uma década vem denunciando essas agressões. De acordo com estudos recentes, a devastação da mata ciliar chega a 70% da extensão do rio. Isso significa cerca de 400 dos 614 quilômetros do Paraguaçu.

Dois deles passam pela fazenda da família do pecuarista Dilson Oliveira. São dois quilômetros de pasto no lugar da área que deveria ser preservada. O rebanho de 80 cabeças de gado costuma passar fome quando a chuva demora. O capim não cresce. O medo de Dilson é que um dia a água do Paraguaçu também falte. E ele conta que ela já está diminuindo.

Os ambientalistas já fizeram os cálculos de quanto precisam reflorestar. De acordo com Carlos Romero, seria preciso replantar 1700 quilômetros de mata ciliar. Na prática é difícil, mas se envolver as comunidades que destruíram as matas, um dia será possível novamente ver o rio respirar.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Empresa de SP faz chuva artificial com avião bimotor

Tecnologia para provocar chuva artificialmente, desenvolvida por um grupo de brasileiros, pode ser a solução para aliviar os períodos de forte seca no semiárido brasileiro e contribuir no combate à desertificação.

A produção de chuvas artificiais se dá com o lançamento de gotas de água em nuvens que concentram alta umidade a partir de um avião bimotor equipado com um tanque de 300 litros e um mecanismo que controla o tamanho das gotículas dispersadas.
O processo foi desenvolvido para ajudar a sanar problemas em sistemas de abastecimento de água em áreas urbanizadas, alimentar nascentes de rios em regiões de forte seca e para prevenir incêndios florestais em reservas e parques nacionais.
Motosserras

Segundo Ricardo Imai, 42 anos, sócio da Modclima, empresa que criou a técnica, a ideia das chuvas artificiais partiu de seu pai, o engenheiro mecânico Takeshi Imai. “Ele trabalhava com implementos agrícolas e tinha uma empresa que produzia motosserras e herbicidas para derrubar árvores. Entretanto, decidiu parar e começou a estudar o processo de crescimento das nuvens de chuva, no intuito de contribuir com a natureza”, conta o filho.
Ricardo Imai disse que o que ocorre é a aceleração de um processo natural. O avião entra nas nuvens cumulus, que concentram alta umidade, e lançam as gotas que “pegam carona” nos ventos ascendentes. Dentro da nuvem, elas se juntam e formam a chuva, que cai em local previamente determinado. A precipitação ocorre 30 minutos depois do início da operação.
Um longo processo de busca das nuvens ideais antecede as chuvas artificiais. Radares meteorológicos instalados em Bragança Paulista (SP) ajudam na “caça”, juntamente com imagens de satélite. “Passamos horas monitorando o deslocamento das nuvens, para saber se elas vão para as áreas de interesse e se podem ser semeadas com as gotículas de água. Às vezes, temos que esperar muito tempo", diz Ricardo.



Aplicação

Em 1998, quando o projeto começou a sair do papel, a técnica foi implementada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que contratou a empresa dos Imai para provocar chuvas artificiais na cabeceira dos sistemas Cantareira e Alto Tietê, responsáveis pelo abastecimento de 18 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Foram mais de 500 voos, com ocorrências positivas de chuva em 50% deles.
As chuvas também foram empregadas no Nordeste a pedido de prefeituras da Bahia. Os municípios de Mirorós e Gentio do Ouro, localizados no semiárido brasileiro, sofriam com a seca intensa entre 2008 e 2009 e com a redução do nível da represa que abastecia esta região.

“Nessas áreas, a represa vinha perdendo água há cinco anos e as nascentes dos rios tinham sido gravemente afetadas por um incêndio. Fizemos 25 voos nessas localidades para fortalecer os lençóis freáticos e 17 deles tiveram resultados positivos”, disse. Lavouras também foram salvas devido às chuvas artificiais.

De acordo com Imai, o principal projeto da Modclima é contribuir com o Ministério do Meio Ambiente no combate às secas e queimadas em florestas e biomas como o Cerrado e Amazônia. “A chuva umedece o solo e a vegetação antes do período de estiagem, reduzindo os efeitos. Segundo estudo da Agência Nacional de Águas, 93 cidades brasileiras sofreram com fortes secas em 2010 e outros 490 municípios tiveram graves períodos de estiagem.

ONU

A técnica foi apresentada em 2010 na Convenção de Combate à Desertificação das Nações Unidas (UNCCD), realizada na Alemanha. Segundo Heitor Matallo, coordenador regional para a América Latina e Caribe da entidade, o método brasileiro de realizar de chuvas artificiais foi considerado não poluente em ações contra a desertificação em determinados países.

“É possível que a ONU utilize esta tecnologia, mas precisamos testá-la em diversos ambientes para comprovar sua eficácia. O governo brasileiro precisaria apresentar esta prática para que a Organização das Nações Unidas faça a recomendação desta técnica”, informou Matallo, de seu escritório no México, ao Globo Natureza.

Do portal G1

Abertas inscrições para o vestibular tradicional da UPE

São oferecidas 2864 vagas, distribuídas em 44 cursos de graduação; inscrição custa R$ 110 e deve ser feita no site da UPE

Estão abertas as inscrições para o vestibular tradicional da Universidade de Pernambuco (UPE). São oferecidas 2864 vagas, distribuídas em 44 cursos de graduação, espalhados em sete polos distintos no Estado. A inscrição custa R$ 110 e deve ser feita no site da UPE. O prazo para se inscrever segue até o dia 30 de agosto. As provas acontecem nos dias 4, 5 e 6 de dezembro.

VESTIBULAR SERIADO

O prazo para se inscrever no Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da UPE teve início em 15 de julho e termina no dia 15 de agosto. As inscrições custam R$ 70 e também devem ser feitos no site da instituição. Para o SSA, foram disponibilizadas 716 vagas.

As provas do vestibular seriado serão realizadas em dois dias para três fases: as duas primeiras nos dias 13 e 14 de novembro e a terceira em 20 e 21 de novembro.

Mais informações podem ser obtidas no site da UPE.

Do pe360graus.com