quarta-feira, 30 de março de 2011

Chernobil, 25 anos depois


Local virou atração turística

Em meio a lagos, terra arenosa e florestas nas estepes ao norte de Kiev, fica Chernobil, que adquiriu notoriedade internacional quando, no dia 26 de abril de 1986, técnicos fizeram uma experiência com um dos quatro reatores de energia nuclear ali instalados. Ele sofreu uma catastrófica explosão de vapor que resultou em incêndio, uma série de explosões adicionais, e um derretimento nuclear. Sem um recipiente de contenção, o conteúdo radioativo foi carregado pelo ar sobre grandes porções da Europa, causando um pânico internacional. Hoje, há uma área de exclusão de 30 km em torno de Chernobil, o que não impede a visita contante de turistas - numa modalidade algo mórbida de passeio.

No período imediamente após a explosão, foram mortos 31 trabalhadores da usina, e milhares de outras pessoas que viviam na região que hoje faz parte da Ucrânia e da Bielorússia receberam doses que radiação que encurtaram suas vidas. Cientistas divergem sobre o número de mortos. A Organização Mundial de saúde afirma que foram 4 mil. Os números do Greenpeace, que parecem notavelmente exagerados, falam em 200 mil.

Níveis significativos de césio 137, estrôncio 90 e isótopos de plutônio ainda poluem o solo local. Em uma zona conhecida como Floresta Vermelha, chegou a um nível 20 vezes mais alto que o da contaminação de Hiroshima e Nagasaki, o que ainda é muito perigoso.

A explosão de Chernobil foi o pior acidente nuclear do mundo, e é o único classificado no nível sete da Escala Internacional de Eventos Nucleares. Os 25 anos do acidente, no mês que vem, certamente ganharão uma ressonância dramática, depois dos incêndios nos reatores de Fukushima, que ressuscitaram temores de que o pânico nuclear tome o planeta mais uma vez- embora o evento no Japão tenha sido classificado no nível cinco da escala.

Há um vasto lago artificial perto da usina principal, que fornecia água para esfriar os reatores. Ela hoje está congelada, mas quando o complexo funcionava, estava morna durante todo o tempo. Com o crescimento de líquen na água, o lagofoi povoada de peixes que se alimentava dele, o que mantinha a água limpa. Depois da explosão, o lago foi banhado por resíduos radioativos, que se depositaram em seu fundo. Hoje, bombas trazem água constantemente do rio Pripyat, na vizinhança, para impedir a evaporação do lago e a exposição de seus sedimentos tóxicos, que podem secar e ser espalhados pelo vento.

E é a cidade de Pripyat que traz as recordações mais perturbadoras. Ela foi construída para alojar as famílias dos trabalhadores das usinas. Lá moravam 50 mil pessoas. O reator 4 explodiu nas primeiras horas do dia 26 de abril, mas elas não foram informadas. Durante todo aquele dia, as crianças puderam brincar fora de casa, apesar dos rolos de fumaça radioativa a poucos quilômetros de distância. Havia rumores de um incêndio, mas pessoas haviam sido doutrinadas a acreditar que um acidente em um reator era impossível - até que chegasse uma frota de ônibus de tarde para tirar os moradores de lá. Disseram que poderiam retornar em alguns dias. Eles nunca voltaram.

O custo do desastre teve enorme impacto nos orçamentos da Ucrânia e Bielorússia. Em 1998, a Ucrânia disse que já tinha gasto U$ 130 bilhões com a limpeza do local, e a Bielorrúsia, outros U$ 35 bilhões. Cientistas afirmam que a radiação afetará a área pelos próximos 48 mil anos, embora daqui a 600 anos seja seguro repovoá-la com seres humanos, relata o Guardian.

Foto: Trey Ratcliff / Creative Commons



terça-feira, 29 de março de 2011

Cientistas encontram prova para erupções vulcânicas no fundo do mar

Cientistas norte-americanos encontraram prova para a existência de erupções vulcânicas no fundo dos oceanos. Os dados foram divulgados na revista científica "Nature Geoscience" nesta segunda-feira (28).

Usando uma instrumento que lança íons na superfície de materiais para estudar a composição química, uma equipe da Universidade McGill descobriu concentrações altas de gás carbônico em pequenas "gotas" de magma. As gotas estavam presas em cristais na placa tectônica de Juan de Fuca, no estado norte-americano de Oregon. Os cristais foram encontrados em depósitos de cinzas de um vulcão submarino na região.

Os cientistas tentavam descobrir uma prova para explosões vulcânicas no fundo do mar há 10 anos. Cerca de 80% de toda a atividade vulcânica na Terra acontece no fundo dos oceanos, mas explosões são raras pois as concentrações de gás magmático - que serve como combustível para reações explosivas - são pequenas e os vulcões submarinos são pressionados por toda a água que os cerca.

As gotas representam, segundo os pesquisadores, o estado físico do magma antes de uma erupção e são uma prova da existência das explosões. Os cientistas também afirmam no estudo que o lançamento de gás carbônico na atmosfera a partir do fundo dos oceanos é muito maior do que se imaginava.



Lava em vulcão submarino (Foto: NOOA / National Science Foundation)



sábado, 26 de março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

A alteração na geografia do Japão vista do espaço



Região de Torinoumi, antes e depois da tsunami.

Satélites Unidos

Depois do enorme terremoto seguido de tsunami, que atingiu o Japão em 11 de Março, as imagens de satélite têm sido essenciais para se observar a extensão da destruição, ajudando no planejamento da recuperação.

Em resposta a este evento, que o maior terremoto da história do Japão, foi ativada a Carta Internacional Space and Major Disasters pelo gabinete japonês, no mesmo dia do sismo.

Como resultado, as imagens de satélite de várias agências espaciais e operadores de todo o mundo estão sendo usadas para mapear e permitir o acesso às áreas afetadas.

Fundada há dez anos, a Carta Internacional é um mecanismo único que assegura que imagens de satélite atualizadas sejam disponibilizadas às autoridades e aos agentes de ajuda humanitária quando da ocorrência de um desastre.

Combinando os dados de observação da Terra de diferentes agências espaciais, a Carta permite a coordenação entre recursos e informação de todo o mundo, para uma resposta rápida em grandes desastres.

A grande vantagem da iniciativa é a reunião e coordenação de um vasto leque de dados de satélite, transformando-os em informação pronta para ser usada, através de um único ponto de acesso, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana e sem custos para o utilizador.

Os mapas de satélite fornecem informações essenciais para as equipes de busca e salvamento em terra e para a avaliação de danos. As imagens do antes e depois mostram as modificações que a terra sofreu e o local onde antes estavam edifícios e estradas.

Os dados indicam que a linha costeira a noroeste do Japão se moveu cerca de quatro metros para leste.



Comparação entre antes e depois do terremoto-tsunami na cidade de Soma

Antes e depois do tsunami

O trabalho está sendo coordenado pela Agência Espacial Japonesa, JAXA, e pelo Instituto Asiático de Tecnologia.

Os dados estão sendo recolhidos por uma série de satélites, tais como os alemães TerraSAR-X e o RapidEye, o francês SPOT-5 e o Envisat.

Há também imagens ópticas de alta-resolução de satélites norte-americanos.

Está em curso ainda uma colaboração para interpretação dos dados, oferecendo uma análise feita por centros especializados, como o francês Sertit, o alemão DLR-ZKI e o das Nações Unidas UNITAR/UNOSAT, enquanto a JAXA fornece serviços de mapeamento dedicado às autoridades japonesas.

Nas primeiras 48 horas foram recepcionadas 63 imagens de satélite. Elas estão sendo usadas pelas equipes de auxílio e pelas autoridades para responder ao desastre.

Nas próximas semanas, o acesso a dados de satélites atualizados será essencial para dar uma resposta continuada à crise e também para iniciar a avaliação de danos para a recuperação, reabilitação e reconstrução.

Estudo dos terremotos

Os dados de satélite também serão usados para ajudar a nossa compreensão futura destas ameaças geológicas e, em última análise, ajudar em futuros sistemas de alerta.

O Japão faz parte do Anel de Fogo, uma zona ativa do Pacífico. No jargão técnico, o Japão é classificado como supersite, uma área de elevado risco sísmico.

A iniciativa Geo-Hazard Supersites, coordenada pelo Grupo de Observações da Terra, está analisando 20 anos de observações de radar para que se perceba melhor o risco geológico.

O objetivo é explorar o processamento interferométrico de forma a oferecer um mapa muito preciso da deformação no terreno antes e depois do evento sísmico, para melhorar a compreensão do fenômeno tectônico no Japão.

Sendo outro exemplo de como diferentes agências espaciais trabalham em conjunto, a iniciativa promove a pesquisa dos riscos geológicos, fornecendo à comunidade científica mundial acesso rápido para uma vasta gama de cenários.

Fonte: Inovação Tecnológica



Frente Nacional de Prefeitos participa da Hora do Planeta

Mais uma vez, o Brasil vai promover uma grandiosa Hora do Planeta, movimento da Rede WWF em que pessoas do mundo todo apagam as luzes durante sessenta minutos, promovendo a maior mobilização mundial contra o aquecimento global. Este ano, o WWF-Brasil conduzirá a terceira edição nacional do evento em 26 de março, às 20h30min.

A adesão da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) nesta terça-feira (22) é uma grande conquista para o movimento. “Ela representa um ganho incrível pelo efeito multiplicador da iniciativa para os municípios. A ideia é colocar o Brasil em destaque nesse movimento mundial, com uma participação intensa e criativa”, comemorou Regina Cavini, superintendente de Marketing do WWF-Brasil.

“É nos municípios que a vida da população acontece. É preciso aproveitar o poder de engajamento das prefeituras e dos prefeitos para mobilizar a população. Quando a gente faz a mobilização chegar aos municípios, isso reflete na mudança de comportamento da sociedade. Esperamos que pelo menos 10% dos municípios brasileiros participem oficialmente do movimento”, afirmou João Coser, prefeito de Vitória (ES) e presidente da FNP, durante assinatura do termo de adesão à Hora do Planeta.

A FNP é suprapartidária e reúne cerca de 400 prefeitos de grandes e médias cidades, além de regiões metropolitanas, e tem entre suas afiliadas as 26 capitais e 110 cidades com mais de cem mil habitantes, ou cerca de 40% da população brasileira.

Em 2010, brasileiros de 98 cidades, incluindo 20 capitais, apagaram as luzes e demonstraram sua preocupação com o aquecimento global. Ícones nacionais como o Cristo Redentor, a Ponte Estaiada, o Congresso Nacional e o Teatro Amazonas ficaram no escuro por sessenta minutos.

E a mobilização para a Hora do Planeta 2011 já começou. O site www.horadoplaneta.org.br está no ar e é o canal onde cidadãos, empresas e demais organizações podem obter informações e deixar comentários. A campanha publicitária deste ano leva a assinatura da agência 141 SoHo Square, que desenvolveu peças para as mídias impressa, TV, rádio e internet. “A campanha tem uma linguagem simples, que pretende ecoar pra todas as esferas da sociedade”, explicou Mauro Motorin, CEO da 141 Soho Square.

Plataforma 60+

A Hora do Planeta continua a ganhar força à medida que pessoas de todo o mundo assumem a responsabilidade de mostrar que é possível enfrentar a ameaça do aquecimento global por meio de ações coletivas. Para que o ideal da Hora do Planeta alcance todos os dias do ano, o WWF-Brasil lança a “60+”, plataforma de mobilização para envolver pessoas em ações concretas que levem à mudança de hábitos cotidianos.

Este ano, a campanha “60+” terá como tema a reciclagem. A idéia é esclarecer e influenciar os brasileiros sobre a importância da separação e reciclagem do lixo, envolvendo governos, empresas e cidadãos.

Sobre a Hora do Planeta

A Hora do Planeta, conhecida também como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas. Desde sua primeira edição, em março de 2007, a Hora do Planeta não para de crescer. O que começou como um evento isolado em uma única cidade (Sidney, Austrália), tornou-se uma ação global, envolvendo centenas de milhões de pessoas em mais de 4.400 cidades de 128 países.

Na sua primeira edição, 2 milhões de pessoas apagaram as luzes. Em 2008, mais de 50 milhões de pessoas no mundo aderiram à ação. Em 2009, quando o WWF-Brasil realizou pela primeira vez a Hora do Planeta no Brasil, quase um bilhão de pessoas no planeta desligaram suas luzes. Alguns dos mais conhecidos monumentos mundiais, como as pirâmides do Egito, a Torre Eiffel, a Acrópole de Atenas e até mesmo a cidade de Las Vegas ficaram no escuro durante sessenta minutos.

O WWF-Brasil é uma organização não governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e de promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

terça-feira, 22 de março de 2011

Reflita: Reciclagem de papel

Dia Mundial da Água 2011: em prol da saúde da população mundial

Em Bangladesh – Foto: Abir Abdullah/EPA

Esta terça-feira, dia 22 de março, é o Dia Mundial da Água (World Water Day), que é uma ocasião para se celebrar a água em si e também a sua essencial contribuição para a vida humana em todas as suas formas.

A OECD – Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento, divulgou um relatório preocupante sobre o uso da água no planeta, reportando que milhões de pessoas não tem acesso e muitas outras não estão com condições sanitárias adequadas.

Você sabia que mais de 1 bilhão de pessoas não tem acesso a água potável?

Você sabia que cerca de 2,6 bilhões de pessoas não possuem acesso a condições sanitárias básicas?

Você sabia que provendo água limpa à população é possível reduzir drasticamente as doenças e oferecer saúde digna aos acometidos?

Não é necessário nem dizer que tais medidas podem de outro lado liberar o tempo das pessoas para a Educação e também ajudar no crescimento da produtividade no trabalho.



domingo, 20 de março de 2011

O que aconteceu com a lua neste fim de semana?

Ao entardecer de ontem, 19 de março, o tamanho aparente da lua pareceu muito maior, quando visto da terra.

A forma elíptica da órbita lunar causa, no intervalo de dois ou três anos, o fenômeno conhecido por perigeu. Este fenômeno, nada mais é que uma maior aproximação entre a lua e a terra e seu oposto, chama-se apogeu, ou seja, o maior afastamento entre lua e terra.

A maior aproximação possível (Perigeu) ocorre quando a Lua está a 355.147 km da Terra e o maior afastamento (apogeu), ocorre quando a Lua está a 406.720 km da Terra. Com essa diferença a Lua exibe uma aparência maior ou menor quando visível.

A última vez que a Lua esteve tão perto da Terra foi em 12 de dezembro de 2008 com uma distância de 356.566km. Ou seja, tivemos que esperar quase 2 anos e 3 meses para ver um fenômeno como esse.

É muito simples contemplar esse belo evento visível a olho nu em sua cidade. Logo após o pôr do Sol, que ocorre no horizonte oeste, vire 180 graus e observe o horizonte leste. Nesse momento a Lua irá nascer apresentando uma aparência muito grande com 99,8% do seu disco iluminado. Esse fenômeno será especial, pois como a fase da Lua cheia ocorreu às 15h10min, além da maior aproximação da Lua com a Terra

desses últimos 2 anos e 3 meses teremos a Lua saindo da sua fase cheia brilhando fortemente no céu.




Com informações do Clima tempo







sábado, 19 de março de 2011

Tartaruga rara de 400 quilos é resgatada em praia de SP



Uma tartaruga gigante, de espécie rara e ameaçada de extinção, foi resgatada nesta quinta-feira (17) na Ponta da Praia, em Santos, no litoral de São Paulo.

Também conhecido como tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea), o animal tem entre 60 e 90 anos de idade, de acordo com biólogos que trabalharam na operação de resgate.

O bicho foi visto por pescadores, que o levaram até a praia para ser resgatado. A tartaruga-de-couro pesa cerca de 400 quilos, tem 1,80 metro de comprimento e pode viver até 300 anos.

Funcionários do Aquário Municipal de Santos alocaram a tartaruga em um tanque com 2 mil litros de água salgada, onde o animal ficará isolado por cerca de dez dias para se recuperar. Depois, deverá ser devolvido à natureza.



ONU cria projeto para preservação do peixe-boi no Oceano Pacífico



A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou, por meio de seu programa para meio ambiente (Pnuma) o piloto de um projeto que pretende atuar na preservação do peixe-boi no Oceano Pacífico. Segundo o órgão, o animal é ameaçado e corre risco de extinção nos próximos 40 anos.
As principais causas de ameaças são a caça direta e a pesca realizada por engano, de acordo com a ONU. O projeto visa a atuar junto com comunidades locais para estimular mudanças de comportamento, estimulando as pessoas a preservarem o animal.
A medida foi anunciada na República de Palau, na Oceania, em função do Ano do Peixe-Boi no Pacífico, em 2011. Segundo a ONU, o animal vive sobretudo na costa da Austrália e nos Emirados Árabes Unidos, mas também ocorre em mares de ilhas no leste da África.
O peixe-boi é o único mamífero aquático herbívoro e tem função ecológica importante na natureza. O animal ajuda a proteger outras espécies, como baleias, golfinhos e tartarugas, segundo a ONU.

Brasil

A caça ilegal e a vulnerabilidade do animal contra redes de pesca em períodos de seca também ameaça o peixe-boi em rios da Amazônia, no Brasil. Em Manaus (AM), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) tem um setor especial para tratar bichos da espécie resgatados no estado e desenvolve pesquisas para preservá-los e devolvê-los à natureza.



segunda-feira, 14 de março de 2011

Participe das Atividades em Homenagem ao Dia Mundial da Água!

O Espaço Ciência preparou uma programação especial em comemoração ao Dia Mundial da Água (22 de março). Professor ou Professora, de 21 de março a 01 de abril, traga seus alunos para participar ativamente! A programação é bastante diversificada, com apresentações de experimentos, maquetes, exposições, distribuição de folhetos educativos, oficinas nos laboratórios, projeção de vídeos e diversas outras atrações.
Água para as cidades: respondendo ao desafio urbano é o tema deste ano do Dia Mundial da Água e o Espaço Ciência não poderia ficar de fora de um evento tão importante como este.Uma das novidades é a simulação de deslizamento de barreiras e enchentes, desenvolvida pela Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco - CODECIPE. Os estudantes também poderão ver a exposição Água Rara que aborda assuntos como a raridade da água pura, manejo sustentável da água nas áreas semiáridas, importância do tratamento de efluentes e o uso racional da água em casa, no campo e na indústria, entre outros.

Com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), os visitantes aprenderão sobre a importância da água e sabão na lavagem das mãos como medida simples para combater doenças e preservar a saúde.

ACESSO - A Secretaria de Recursos Hídricos disponibilizará ônibus gratuito para que as escolas públicas participem da Semana da Água no Espaço Ciência. O cadastro poderá ser feito através do site da SRHE/PE http://www.semanadaagua.pe.gov.br/ Não tem desculpa! Agende logo sua visita pelo número (81) 3183.5531.

O evento é uma parceria da Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos (SRHE/PE), Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) e Espaço Ciência.


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:



- Pavilhão: exposição e experimentos sobre água e recursos hídricos (maquetes, bacia sanitária etc.)

- Oficina de hidrômetros da Compesa

- Saída do pavilhão: unidade de reflorestamento e mudas

- Trilha ecológica: manguezal/diagnóstico ambiental/jogo do manguezal

- Área da Água: molécula, canhão de água, mergulhador, água no corpo, hidroelétrica

- Área da Água: pescando lixo

- Área Movimento: Jogos da Prefeitura de Recife

- Área Movimento: Destilador solar e aquecimento solar da água

- Teatro Cantado - O cão sem plumas (Prefeitura do Recife)

- Exposição Água Rara

- Viaduto e manguezal: A gota e a folha

- Apoio da Terra: Meteorologia e pluviômetros

- Laboratório de Física: Ciclo da água

- Laboratório de Química: Análise fisico-química da água

- Laboratório de Biologia: Qualidade biológica da água

- Pátio da descoberta: Mãos limpas? A importância de lavar as mãos

- Auditório: projeção de vídeos sobre água









Agendamento de visitas Tel.: (81) 3183.5531



Espaço Ciência
Memorial Arcoverde, Parque II (entrada em frente ao Centro de Convenções)



sábado, 12 de março de 2011

Governo do Japão confirma vazamento nuclear em uma das usinas afetadas pelo terremoto

O governo japonês confirmou hoje o que mais se temia: um vazamento nuclear em uma das usinas afetadas pelo terremoto de escala 8,8, que atingiu ontem o Japão. Como se não bastasse todos as tragédias que o país está enfrentando em consequência do pior tremor da história da região, o governo japonês tem agora um grande desafio pela frente: evitar que a população seja afetada pela radiação.

A explosão que atingiu um dos edifícios da usina nuclear de Fukushima, localizada no norte do país, aconteceu às 15h36 hora local (3h36 de Brasília) e derrubou o teto e as paredes do armazém que abriga o depósito do reator. Segundo a companhia elétrica operadora da usina, o acidente deixou quatro feridos.
Para garantir a segurança da população, o governo japonês ordenou a evacuação de 45 mil pessoas que habitam a região e criou um perímetro de segurança de 20 quilômetros.

Em entrevista coletiva concedida na manhã de hoje, um representante do governo confirmou a explosão mas assegurou que o acidente não atingiu o reator e nem produziu grande vazamento radioativo. Mas, como já aconteceu em outros acidentes nucleares, a afirmação de que o vazamento foi "inofensivo", como sugerem as autoridades japonesas, só pode ser confirmada após análise que requer tempo. "É importante lembrar que mesmo quantidades moderadas de resíduos radiativos podem provocar impactos consideráveis à população, haja visto o acidente com o Cesio 137 ocorrido no Brasil no passado", afirma Ricardo Baitelo, responsável pela campanha de energia do Greenpeace Brasil.

Mesmo antes da explosão, especilaistas já haviam alertado que a usina não estava funcionando adequadamente. Reportagem do jornal americano New York Times relata que quantidades de césio foram detectadas, uma indicação clara de que o combustível que alimenta Fukushima já estava danificado.

Em entrevista à agência japonesa de notícias NHK, o professor da Universidade de Tókio Naoto Sekimura afirmou que apenas uma parte do combustível foi atingido, "mas a usina foi desligada e está sendo esfriada. A maioria do combustível está retida, então peço para que as pessoas mantenham a calma", disse. Baitelo ressalta que ainda assim o perigo persiste. "Os vazamentos podem aumentar, considerando que a capacidade de resfriamento dos reatores esta comprometida".

Consequências mais graves como o derretimento do núcleo de um dos reatores não estão descartadas, de acordo com informações obtidas pela reportagem do jornal britânico Guardian.

Mais usinas em alerta

Incialmente as autoridades japonesas anunciaram que apenas a usina de Fukushima estava em estado de emergência, mas pela manhã o governo declarou alerta para outros cinco reatores de outras duas plantas, que reflete a preocupação com a segurança. "É inegável que a utilização da energia nuclear é perigosa mesmo para fins pacíficos e a questão da segurança, mesmo em reatores mais modernos, está longe de ser ideal. Além dos impactos à população afetada, os japoneses pagam o preço, uma vez que 20% da energia nacional foi comprometida com o estado de alerta dos reatores", afirma Baitelo

sexta-feira, 11 de março de 2011

Aquecimento global nos altares




Quarta-feira de cinzas. Terminado o carnaval, os católicos fecharam a folia marcando presença nas cerca de 11 mil paróquias espalhadas pelo Brasil. Lá chegando, entre uma prece e outra, se depararam com padres falando de florestas, mudanças climáticas e aquecimento global.

Nos próximos meses, o assunto promete reverberar dos altares, seja em missas, grupos de oração ou pastorais. É que o tema da Campanha da Fraternidade 2011 é justamente esse: a crise ambiental pela qual o mundo está passando. Com o lema “A criação geme em dores de parto”, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) espera levar os fiéis a ter uma participação mais ativa nesses debates.
 
Apresentando uma série de materiais que serão distribuídos nas igrejas, a CNBB foi à imprensa lançar a Campanha, e não mediu palavras. Criticou o mar de recursos que o país gasta com projetos de desenvolvimento sujos e antigos – incluindo aí o pré-sal e grandes hidrelétricas como Belo Monte – e convocou a população a agir para mudar posturas e atitudes.
Entre críticas às mudanças que os ruralistas pretendem fazer no Código Florestal, a CNBB reforçou a importância de manter as florestas preservadas para a sobrevivência do próprio planeta. E inspirou comunidades e indivíduos a intervir na realidade, seja ela local ou política. “Cabe a cada comunidade discernir como pode colaborar em pequenas ações ou numa articulação mais ampla que leve a políticas públicas efetivas em âmbitos regional, nacional e até internacional”, disse Dimas Lara Barbosa, secretário-geral da CNBB, no Jornal das Dez, na GloboNews.
Para assistir a entrevista na íntegra, clique aqui.

Retirado de http://www.greenpeace.org/brasil/pt/

Entenda o terremoto que atingiu o Japão

Do G1

Às 14h46 (horário local; 2h46 em Brasília) desta sexta-feira (11) um terremoto de 8,9 graus de magnitude atingiu o arquipélago do Japão. Foi o mais forte terremoto registrado no Japão e o sétimo na história do mundo.






Terremoto atinge costa do Japão, gera tsunami e mata ao menos 288

Do G1, com agências internacionais

Um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu nesta sexta-feira (11) a costa nordeste do Japão, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), gerando um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) de até dez metros de altura que varreu a costa do país, matando pelo menos 288 pessoas e causando destruição.

O tremor foi o 7º pior na história, segundo a agência americana, e também o pior já registrado na história do Japão.

O abalo provocou um tsunami que alcançou áreas da cidade japonesa de Sendai, na ilha de Honshu, a principal do arquipélago japonês.

Carros e barcos foram arrastados, e as imagens da destruição, feitas de helicópteros, são impressionantes. Um vídeo da TV local mostrou a onda gigante arrastando carros em sua chegada à costa.

Em muitos lugares, o mar ultrapassou os diques de proteção e avançou vários quilômetros por terra, recordando cenas da tsunami que ocorreu no Oceano Índico, em 2004.

Alerta no Pacífico

O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, agência americana, emitiu um alerta para vários países na costa do Oceano Atlântico, avisando da possibilidade da chegada de ondas de até dez metros, mas até agora não houve relato de destruição fora do Japão.

Vários governos emitiram alertas, e alguns ordenaram a retirada de moradores de áreas costeiras.

Ondas "pequenas" já atingiram as Filipinas, horas depois do terremoto, informou o sismólogo chefe do país.

A Indonésia também informou que não houve danos na chegada das ondas a seu território, e o governo levantou o alerta. A ilha de Guam, território americano do Pacífico, também levantou o alerta.

As ondas alcançaram 1,5 metro nas ilhas Midway, segundo o centro. A estação de monitoração disse que era impossível prever a altura das ondas que já chegaram ao Havaí, mas sem causar estragos.

Pelo menos 288 mortes no Japão

A Polícia Nacional afirmou que 288 pessoas morreram, 349 estão desaparecidas e centenas estão feridas. A polícia da província de Miyagi informou que entre 200 e 300 corpos de vítimas do tsunami foram encontrados na região costeira da cidade de Sendai. As autoridades acreditam que são corpos de residentes que morreram afogados pela onda de dez metros de altura que atingiu o litoral.

Ainda não havia informações sobre vítimas brasileiras, segundo o embaixador do Brasil no país. Moram na região próxima ao epicentro pelo menos 17 mil brasileiros, segundo a embaixada, que colocou à disposição telefones para informações.

O tremor teve epicentro no Oceano Pacífico a 130 km da península de Ojika, no Japão, a uma profundidade de 24 km, considerada pequena para terremotos.

Ele ocorreu às 14h46 (hora local, 2h46 de Brasília) e foi seguido por pelo menos outros 70 fortes tremores de magnitude superior a 5, segundo o USGS. O governo japonês emitiu um alerta sobre o risco de fortes réplicas.

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, qualificou como "grandes" os danos causados pelo abalo. Kan pediu "calma" à população. Ele estava no Parlamento na hora do tremor.

Cerca de 4,4 milhões de imóveis ficaram sem energia no norte do Japão, segundo a imprensa, e foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência Kyodo.

O terremoto sacudiu com força os edifícios de Tóquio. Alarmes foram disparados nos prédios, houve correria, e as linhas telefônicas ficaram bloqueadas.

O Shinkansen, o trem-bala da capital japonesa, e os dois principais aeroportos ficaram temporariamente fechados.

As autoridades japonesas pediram aos moradores da capital que fiquem no centro da cidade e que não tentem chegar a suas casas se vivem nos arredores. O transporte coletivo entrou em colapso na capital.

A parede de água entrou quilômetros adentro pela costa da ilha de Honshu, arrastando casas e transformando os portos em cenários de desoladora devastação.

Nas áreas rurais próximas, a onda varreu as frágeis casas de madeira como se fossem de papel, e em questão de minutos devorou centenas de hectares de plantações.

Em Aomori, no extremo norte da ilha, pelo menos cinco embarcações grandes, algumas emborcadas de cabeça para baixo, foram levadas pelas águas.

Algumas foram paradas por árvores, outras, por conjuntos de lojas ou barreiras marítimas.

Em Ibaraki, era possível ver do alto grandes casas flutuando pela enchente, cercadas por dezenas de carros.

Um navio com 100 pessoas a bordo foi virado pelo tsunami na costa, segundo a agência Kyodo. Ainda não se sabia o destino dos passageiros

As autoriades japonesas disseram que um trem de passageiros desapareceu depois da passagem do tsunami, informou também a Kyodo.

O trem da East Japan Railway Co. se encontrava perto da estação de Nobiru, no percurso que liga Sendai a Ishinomaki, quando ocorreu o violento terremoto.

Chile

Em 27 de fevereiro do ano passado, um tremor de magnitude 8,8 atingiu o Chile e deixou mais de 800 mortos. O terremoto no Chile, considerado então o quinto maior da história, ocorreu durante a madrugada e também causou tsunamis. O epicentro foi a 35 km de profundidade.






quarta-feira, 9 de março de 2011

Amazônia e Nordeste devem ter menos chuvas até 2100

Do Globo Natureza

Relatório finalizado recentemente pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas, vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que o bioma amazônico e o Nordeste do país deverão ter menos chuvas e mais secas no século 21. O relatório considera análises feitas durante 2009 e 2010 e integra dados de 26 projetos distintos.

De acordo com o instituto, que reúne diversas entidades de pesquisa e ajuda a embasar programas de implementação do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, a quantidade de chuvas na Amazônia e no Nordesde brasileiro terão redução de até 40% até 2100.

No mesmo período, as chuvas deverão aumentar cerca de 30% em áreas do sudeste da América do Sul, inclundo a bacia Paraná La Plata, segundo o relatório.

Parte do aquecimento na Amazônia, por exemplo, pode ser explicada por uma das pesquisas anexas, segundo a qual 30% da radiação solar em áreas de Manaus (AM) e Porto Velho (RO) é absorvida por partículas atmosféricas provenientes de emissões de queimadas. Agora, cientistas avaliam os efeitos dos aerossóis sobre a saúde das populações.

A prevalência de males como a leptospiroses, a dengue, doenças respiratórias e cardiovasculares também foi analisada por estudos vinculados ao relatório. Um dos exemplos mais preocupantes diz respeito à incidência de dengue em municípios amazônicos.
Em Manaus, a doença estaria associada a outras transmitidas pela água, por exemplo. Segundo o relatório, atividades humanas pelo uso da terra e o avanço do desmatamento poderiam colaborar com o aumenta da incidência da dengue em áreas próximas a capital do Amazonas.










Estamos no Twitter

Começou a funcionar, a partir da última terça feira 08, o perfil no twitter do blog easygeografia.blogspot.com

A adesão a esta ferramenta virtual objetiva, principalmente, a divulgação das atividades deste blog que, desde 2007, vem ensinando alunos de vários municípios de Pernambuco e Estados vizinhos, a aplicar conhecimentos de geografia no cotidiano. Todavia, de acordo com o aumento no número de adesões, serão postados também assuntos de interesse geral para manter os visitantes antenados com questões geográficas em âmbito global.

Além disso, está previsto, via twitter, a criação de campanhas de preservação do meio ambiente.

Para seguir nosso twitter clique neste endereço: http://twitter.com/geografiafacil   

terça-feira, 8 de março de 2011

História do Dia Internacional da Mulher

História do 8 de março



No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).


Fragmento: http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm