quarta-feira, 22 de abril de 2009

Os ventos


O que são ventos?

São deslocamentos de ar das zonas de alta pressão para zonas de baixa pressão.

Os ventos desempenham um papel muito importante na vida dos seres vivos, pois são eles que levam para longe o ar viciado que nós respiramos e trazem até nós o ar puro, com bastante oxigênio, tão importante para o nosso organismo.

Os ventos podem ser constantes, ou regulares, periódicos, variáveis, ou irregulares, e locais.
Vamos conhecer os principais tipos de ventos:

Ventos constantes:

Alísio – São ventos que sopram constantemente dos trópicos para o Equador e que por serem muitos úmidos, provocam chuvas nesses arredores onde ocorre o encontro desses ventos. Por isso, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais chuvosas.
Contra-alísios – São ventos secos, responsáveis pelas calmarias tropicais secas. Sopram do Equador para os trópicos, em altitudes elevadas.

Ventos Periódicos:

Monções – São os ventos que, durante o verão, sopram do Índico para a Ásia Meridional e durante o inverno, sopram da Ásia Meridional Para o oceano Índico.
As monções são classificadas da seguinte forma:

Monções Marítimas : Sopram do oceano Índico para o continente e provocam fortes chuvas na Ásia Meridional, causando enchentes e inundações.

Monções Continentais : Sopram do continente para o oceano Índico provocando secas no sul da Ásia.

Brisas – São ventos repetitivos que sopram do mar para o continente durante o dia e do continente para o mar durante a noite.

Ventos locais e variáveis

O vento local se desloca numa certa região em determinadas épocas. No Brasil, um bom exemplo de vento local é o noroeste, massa de ar que, saindo do Amazonas, alcança o Estado de São Paulo entre agosto e outubro. No deserto do Saara, ocorre um vento extremamente forte conhecido como simum, que provoca enormes tempestades de areia. Já os ventos variáveis, são massas de ar irregulares que varrem uma determinada área de maneira inesperada.

As diferenças das zonas anticiclonal e ciclonal determinam a velocidade do vento.

A velocidade do vento é medida em metros por segundo, por um aparelho chamado anemômetro. Para indicar a direção e o sentido do vento utiliza-se a biruta, ou anemoscópio.

O tipo de vento mais perigoso é o ciclone, que consiste numa combinação de ventos e nuvens formadas nos oceanos das regiões tropicais.

Ventos Perigosos
Ciclone : é o nome genérico para ventos circulares, como tufão, furacão, tornado e willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Os ventos os superam 50 km/h.
Furacão : vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.
Tufão : é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático.
Tornado : é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma-se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em zonas temperadas do Hemisfério Norte.
Vendaval : vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.
Willy-willy : nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pesquisa comprova: Rio Amazonas é o mais extenso do mundo

Os pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Paulo Roberto Martini e Oton Barros têm encontro marcado nesta quarta-feira à tarde (1º) com o público carioca. Eles farão um relato sobre a primeira expedição científica à nascente do Rio Amazonas, da qual participaram em junho de 2007. A palestra, aberta ao público, é parte do Projeto Ciência às Seis e Meia da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC-RJ) em parceria com o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).

Serão apresentadas fotos locais e orbitais da viagem. A jornalista Paula Saldanha, que organizou e liderou a expedição, também estará presente.

Com a descoberta das novas nascentes na região do Alto Ucayalli, no Peru, o Rio Amazonas passa a ter 6.992 quilômetros de extensão. O Rio Nilo, na África, que já foi considerado o mais extenso do planeta, tem 140 quilômetros a menos, ou seja, é 2% menor que o Amazonas.

O engenheiro Paulo Roberto Martini explicou que o objetivo da palestra é divulgar para o grande público a nova metodologia utilizada para redefinir o comprimento do rio e as contribuições da expedição para o avanço da ciência no Brasil.

“Combinamos imagens de satélites mais precisas com sistemas de informações geográficas por computador. Esse é um método novo cujo mérito principal é que ele pode ser utilizado para medir qualquer rio do planeta. O que pretendemos agora é divulgar isso para estudantes e para o público em geral”.

Ele explicou que no caso do Rio Amazonas é praticamente impossível fazer medidas corretas, nas regiões das montanhas, com métodos cartográficos mais convencionais, que dependem muito da situação de navegabilidade do rio. “Por isso, as imagens de satélite fazem toda a diferença”.

A expedição contou também com pesquisadores do Instituto Geográfico Militar do Peru, da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A palestra está marcada para começar às 18h30, no Auditório Ministro João Alberto Lins de Barros, no CBPF, Rua Lauro Muller 45, Botafogo (próximo ao shopping Rio Sul), zona sul do Rio.
Da Agência Brasil

Fique por dentro: Entenda a Guerra das Malvinas

A Guerra das Malvinas (em inglês Falklands War e em castelhano Guerra de las Malvinas) ou Guerra do Atlântico Sul ou ainda Guerra das Falklands foi um conflito armado entre a Argentina e o Reino Unido ocorrido nas Ilhas Malvinas (em inglês Falklands), Geórgia do Sul e Sandwich do Sul entre os dias 2 de abril e 14 de junho de 1982 pela soberania sobre estes arquipélagos austrais tomados por força em 1833 e dominados a partir de então pelo Reino Unido. Sem dúvida, a Argentina reclamou como parte integral e indivisível de seu território, considerando que elas encontram "ocupadas ilegalmente por uma potência invasora" e as incluem como partes da província da Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul.

O saldo final da guerra foi a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido e a morte de 649 soldados argentinos, 255 britânicos e 3 civis das ilhas. Na Argentina, a derrota no conflito fortaleceu a queda da Junta militar que governava o país e que havia sucedido as outras juntas militares instaladas através do golpe de Estado de 1976 e a restauração da democracia como forma de governo. Por outro lado, a vitória no confronto permitiu ao governo conservador de Margaret Thatcher obter a vitória nas eleições de 1983.